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Enviada em: 27/06/2017

Desde o advento do capitalismo no século XVI, a população vem demasiadamente almejando os aspectos financeiros em busca de boas condições de vida, distanciando das relações familiares. Sendo assim, os principais prejudicados são as crianças, que encontram-se em fase  de descobertas e precisam do acompanhamento familiar para desenvolverem suas habilidades. Nesse sentido, convêm discutirmos os principais fatores que contribuem, e as consequências da problemática em questão.    Em primeiro lugar, nota-se uma defasagem na relação dos pais com os filhos. Prova disso, está na correria diária enfrentada por esses, no trabalho, que muitas vezes, não separam tempo para manter um dialogo, e os garotos, acabam procuram na rua, o que não encontram dentro de casa. Além disso, como se não bastasse, muitos cidadãos esquecem de fazer o acompanhamento escolar dos filhos, alegando, até mesmo, que tais aspectos ocupam muito tempo e são desnecessários. De acordo com um pesquisa divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apenas 20% são ativos e participam da escola.    É fundamental, pontuar ainda que o estado de inércia da família com as crianças podem trazer inúmeros problemas. A começar pelo  desencaminhamento e a inserção nas drogas e vícios, visto que a falta de apoio leva os seres a procurarem alternativas para preencher os vazios diários, resultando em jovens desequilibrados e perdidos nas armadilhas do mundo. Ademais, a queda no processo de aprendizado reflete claramente esse desprezo. Desse modo, fica comprometido o futuro da nação, pois como defende  o sociólogo Gilberto Freyre, o ornamento da vida está na forma com um país trata as questões referentes a infância.       Fica claro, portanto, a necessidade de reverter a imparcialidade da família no progresso das crianças. Para isso, é essencial que o Ministério da Educação promova nas instituições de ensino, palestras e campanhas para os pais, mostrando a importância dos próprios na vida dos alunos. Em consonância, é preciso que a família seja protagonista, e promova conversas com os pequenos, alertando para os perigos e cuidados que devem ter, a fim de evitar que se tornem futuros criminosos e viciados. Por fim, é importante ter planejamento, pois como a biologia nos mostra com Darwin, nem sempre são os mais fortes que sobrevivem, mas aqueles que melhor se adaptam às novas circunstanciais.