Enviada em: 27/06/2017

Conforme assegura Gabriel Chalita, por melhor que seja a escola, ela nunca irá suprir a carência de uma família ausente. As famílias de hoje carecem de tempo para conviver e se comunicar, o que acaba atribuindo a escola não só o papel de ensinar, mas também, o de educar.   A família desempenha um papel de extrema importância no desenvolvimento da criança, uma vez que é através desta que se constroem pessoas adultas com uma determinada autoestima e onde estas aprendem a enfrentar desafios e assumir responsabilidades. Contudo, é cada vez mais comum se observa  uma atribuição da responsabilidade de educar as escolas afastando dos pais a responsabilidade que seria deles.    Na infância, ainda se tem uma atenção maior com as crianças, levando a escola ou observando as lições de casa. Contudo, ao chegar na adolescência essa atenção é colocada de lado, muitas vezes pela crença de que estes jovens são autossuficientes, mas é justamente neste momento, de formação de caráter, que estes jovens necessitam de uma maior preocupação.    Desta forma, a palavra educação apresenta duas formas básicas de ser entendida, o ato de ensinar ou o ato de mostrar o que é considerado certo e errado. A família necessita entender qual é o seu real papel no crescimento, moral e cívico, do indivíduo. Estabelecendo uma rotina a ser seguida, assim como o hábito de dialogar. Desenvolvimento de uma programa pedagógico dentro das escolas, a fim de aproximar o centro educacional do centro familiar, podendo assim criar uma diálogo entre os dois meios de convívio do aluno. A família é a instituição mais privilegiada da educação, pois é no seu meio natural que o homem nasce e existe e onde se desperta como pessoa.