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Enviada em: 19/07/2017

A participação familiar na vida escolar do filho é questão de discussão, pois é notável divergências em relação à eficácia do rendimento escolar do aluno quando há ou não o envolvimento dos pais. De fato é interessante discutir até que ponto a participação parental é considerável saudável e se Wendel Johnson estava correto ao dizer: "O espírito humano é por natureza reflexivo, curioso. O mundo que o instiga a pensar deve também instigá-lo a desafiar". Em primeira instância, pesquisas apontam que o rendimento escolar dos adolescentes cujos pais participam da vida acadêmica é melhor do que o rendimento dos estudantes que não buscam inserir seus parentes em suas atividades escolares. Diante disso, as causas desse resultado estão diretamente relacionadas à condição psicológica do aluno, que apresenta melhores resultados devido ao apoio sentimental e incentivo que recebe.  Por outro lado, a presença parental na escola pode ser prejudicial quando não há equilíbrio da parte dos pais, já que a cobrança excessiva pode atrapalhar o foco do aluno, isto é, responsabiliza-lo de assuntos que o adolescente ou a criança ainda não têm maturidade para lidar, portanto, como foi mencionado, a saúde psicológica do indivíduo é decisiva para bons resultados escolares. Desse modo, pode-se afirmar que a citação de Wendel Johnson representa exatamente o equilíbrio que precisa existir quando o pai decide intervir na vida do filho ao permitir que tenha suas próprias decisões, embora seja instigado a desafiar suas responsabilidades.  Sob esse ponto de vista, os pais devem analisar quando é viável participar das atividades e quando não é necessário. Com o propósito de entender e compreender o que pode ser feito, a mãe não deve excluir a possiblidade de ter uma conversa com seus filhos. Por meio de palestras educacionais ou reuniões de professores que possam disseminar essa ideia, acredita-se que os parentes se sintam mais seguros ao participar do desenvolvimento educacional.