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Enviada em: 20/07/2017

Educadores de base        O primeiro contato do indivíduo com a vida é o familiar, desde cedo os pais são os primeiros educadores de seus filhos e à medida que estes se desenvolvem percebem o mundo de acordo com a realidade familiar e social em que vivem.       Atualmente no Brasil o índice de abandono escolar é significativo e muitos estudos são feitos relacionando o convívio familiar com o êxito ou fracasso educacional das crianças. Pais, ou responsáveis, que participam diariamente da rotina de seus filhos à medida que os acompanham em sua vida escolar, frequentando à escola não só quando são chamados, conversando sobre os exercícios, percepções e os aconselhando; fazem um papel primordial de educadores de base, passando para suas crianças a importância de ter sucesso na vida escolar, não só de estar presente, mas de aprender e participar ativamente.     O que acontece é a equívoca percepção de pensar que o desenvolvimento dos alunos está exclusivamente ligado aos professores, aos demais membros da escola ou ao governo, retirando da família -não necessariamente só dos pais- o também dever de acompanhar, orientar, e buscar fazer da escola não um lugar de castigo para as crianças, mas sim um ambiente de conhecimento e orientação. O que pode acontecer e acontece com muitas crianças que não têm esse aparato familiar é a visão da escola como um local a parte da sua realidade, o desânimo pela vida escolar e por fim o abando aos estudos.      Ainda que se tenha escolas bem estruturadas, professores bem remunerados e capacitados, estrutura curricular bem avaliada pelos críticos da área e pela sociedade, sem a participação ativa da família ainda existirá uma grande brecha para que o desenvolvimento educacional das crianças não seja eficiente. Família, governo, escola e sociedade, um não exclui o outro, todos são importantes para este mesmo fim.