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Enviada em: 26/07/2017

Durante o Período Paleolítico, o uso de ferramentas básicas construídas com o auxílio de pedras afiadas já indicava que o homem buscava meios tecnológicos para melhorar a sua qualidade de vida. Na contemporaneidade, marcada pelo advento da globalização, consolidou-se o desenvolvimento educacional por meio de novas tecnologias. Atrelado a isso, sabe-se que a família é a base da sociedade, e se destaca como protagonista no desenvolvimento do caráter e da educação de todos os indivíduos.       Em primeira análise, é válido destacar que é função da família incentivar o desenvolvimento cultural, o aprendizado e os bons comportamentos das crianças e jovens. Contudo, há fatores que sustentam a diminuição da atuação dos familiares na vida dos filhos. A ampla dedicação à profissão com jornadas de trabalho exaustivas e extensas contribui na formação de pais ausentes, visto que há falta tempo para participar de todas as atividades, reuniões e apresentações escolares. Tal situação, seguida de fatores interpessoais e variáveis familiares contribuem significativamente com o sucesso – ou falta dele - educacional das crianças.      É importante destacar, ainda, que alguns pais não veem a educação como ponte para um futuro melhor, mas sim o trabalho. Prova disso são os dados fornecidos pela Unicef, em que o Brasil aparece com uma das maiores taxas de atraso e de evasão escolar no mundo. Essas crianças e jovens que abandonam a escola têm perfis semelhantes: são socialmente vulneráveis, têm baixa renda, muitas trabalham e têm famílias com pouca escolarização.      Torna-se evidente, portanto, a importância da presença atuante dos familiares no desenvolvimento escolar dos jovens. Sendo assim, faz-se necessário que ONG’s, juntamente com o apoio do Estatuto da Criança e do Adolescente, forneça orientadores educacionais às famílias que necessitam de aconselhamento visando a maior participação dos pais na vida escolar dos filhos de acordo com sua disponibilidade de horário. Além disso, pais e professores devem apoiar o protagonismo do aluno identificando as expectativas e necessidades de desenvolvimento e articular oportunidades educativas capazes de atendê-las. Ademais, as escolas podem intensificar, com equilíbrio, o uso de dispositivos tecnológicos a fim de proporcionar novos caminhos para o ensino e aprendizagem.