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Enviada em: 28/07/2017

A família pode ser considerada a unidade social mais antiga do ser humano, a qual, historicamente, mesmo antes dos homens se organizarem em comunidades sedentárias, constituía-se um grupo de pessoas relacionadas a partir de um ancestral comum ou do matrimônio. Na atualidade, problemas conjugais familiares afetam o desenvolvimento das crianças. Nessa direção, descendentes desta união podem vivenciar práticas de alienação parental ou nutrirem-se de sentimentos depressivos.       Em primeiro lugar, a alienação parental é caracterizada pelo afastamento do filho de uns dos genitores, provocado por aquele que possui a guarda da criança. Por exemplo, quando ocorre a ruptura conjugal, um dos pais não consegue aceitar o luto da separação. Com isso, começa um processo de destruição, vingança e desmoralização do ex - cônjuge. Nesse processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento de agressividade afetando assim o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança.            Além disso, os problemas conjugais podem ocasionar a depressão infantil. Isso ocorre, por exemplo, quando os pais não dão a devida atenção aos filhos. Nessa perspectiva, esse transtorno é capaz de comprometer o desenvolvimento saudável da criança e interferir no processo de maturidade psicológica e social. Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 20% das crianças do planeta apresentam sintomas de depressão. Sendo assim, saber lidar com essa problemática é essencial para um melhor crescimento infantil.       Ciente dos argumentos supracitados, a família é uma grande responsável por problemas no desenvolvimento das crianças. Logo, o governo federal deve investir em campanhas educativas por meio de palestras aos pais  abordando os temas sobre alienação parental e depressão infantil. Outrossim, a mídia, através de seus meios de comunicação e transmissão, tem que alertar e informar à população sobre o risco inerente a essa problemática.