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Enviada em: 08/09/2017

O filme norte-americano "escritores da liberdade" retrata a realidade vivenciada por muitos jovens e demonstra o meio como agente influenciador de uma construção educativa. Hodiernamente, a relação inter familiar tornou-se cada vez menos sólida, devido ao frenético modelo social adotado pela contemporaneidade, onde o tempo é escasso e a participação da vida escolar das crianças não foi mantida como prioridade.   De acordo com o filósofo John Locke, o ser humano é uma folha em branco e seus conhecimentos são adquiridos por meio de experiências. Por conseguinte, os princípios básicos presentes em uma criança, como a noção de deveres, limites e obrigações, são construídos gradativamente através da relação familiar. Dito isso, faz-se necessário a presença da família contribuindo para o rendimento e aplicação escolar.   No entanto, as longas jornadas de trabalho e a busca pela ascensão profissional tornou os pais cada vez mais negligentes e com o tempo limitado. Como consequência, os jovens tem se tornado cada vez menos aplicados e há um grande índice de crianças desinteressadas, dificultando o trabalho realizado pelos professores, que assumem o papel de ensinar e, muitas vezes, educar.   Ante ao exposto, cabe ao Ministério da Educação aliado com os meios midiáticos promover campanhas que alertem os pais a necessidade de uma presença e fiscalização na vida escolar do filho; ademais, cabe às escolas incentivar a presença familiar de cada aluno em seus estudos, promovendo feiras escolares abertas com o intuito de aumentar a participação externa, reforçar a sistema de reuniões fomentando a necessidade de um responsável para aqueles alunos que possuem mais dificuldade de aprendizado e promover debates sobre a importância do destaque educacional, fazendo com que os futuros pais presentes na escola estejam preparados para a participação ativa na vida de seus filhos.