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Enviada em: 20/09/2017

Apesar de se destacar enquanto potência econômica mundial, o Brasil ainda vivencia problemas sociais arcaicos, como a falta de apoio da família no desenvolvimento educacional das crianças. Diante da gravidade dessa situação, urge a mobilização conjunta entre o Estado e a Família para seu efetivo combate.   Em primeiro lugar, vale salientar que o principal porquê da falta de apoio de uma parcela da família brasileira na educação de seus filhos, decorre da falta de escolarização e poder sócio econômico. Nesse sentido, o desdém na relação entre família e escola perdura por gerações, que apesar de avanços na globalização, tem um índice de atraso estudantil no ensino fundamental de 21% e de 30% no ensino médio consoante com o Senso Educação Básica. Devido a uma infância distante de uma educação básica atrelada a uma conjuntura econômica insatisfatória, a herança que famílias carentes passam para seus filhos é de completa negligência à escolarização, em que é mais importante conseguir dinheiro para auxiliar nas despesas da casa, ao invés de estudar.   Outrossim, segundo o teórico da educação brasileira Paulo Freire, a educação não muda o mundo, a educação muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo. Com base nisto, a despeito da família ter o papel principal na educação das crianças, é imprescindível a participação do governo a fim de reeducar os pais, conscientizando sobre a importância que o estudo tem na qualidade de vida dos jovens, no qual é quem mais sofre com a ignorância, consequentemente os futuros cidadãos irão mudar o mundo devido  sua excelente experiência com a educação.  Destarte, além de evidente, é fundamental a atuação do Ministério da Educação com uma política pública educacional voltada para famílias carentes de modo à viabilizar o ingresso das crianças na rede de ensino. Além do apoio da mídia, grande formadora de opinião, criando debates em rede nacional e campanhas comerciais sobre a problemática, com a finalidade de conscientizar a sociedade da relevância que a educação tem na vida dos jovens. Ademais a família tem o dever primordial de incentivar o andamento escolar dos filhos, atuando constantemente na vida escolar e cobrando melhores resultados nas notas escolares. Em vista disso, com a atuação do poder público e a mídia auxiliando a família brasileira no desenvolvimento educacional as crianças, o número de casos de abandono das escolas e circunstâncias em que a criança tenha que trabalhar para ajudar nas despesas de casa, tornam-se apenas lembranças de um passado distante.