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Enviada em: 02/10/2017

A solução final.    As relações das famílias no desenvolvimento escolar das crianças apresentam diversos obstáculos, dentre eles, a ausência de diálogo entre os educadores e o desinteresse de ambas as partes. Nesse âmbito, é perceptível que essa problemática educacional ocorre devido à conjuntura histórica e estrutural.    Em primeiro lugar, o Brasil ainda não conseguiu se desprender da cultura de educação elitizada. Isso se dá porque, desde a época da Independência desse país, o ensino é segregado. Prova disso, é a PEC 241, que congela o investimento na educação pública. Ações dessa natureza, dificultam o progresso escolar de inúmeras crianças da periferia.    Outrossim, a ausência dos responsáveis no cotidiano dos filhos complicam a evolução dos estudantes. Isso ocorre  porque, em pleno século XXI, diversas famílias acham que o desenvolvimento educacional é obrigação dos colégios. Contrariando a célebre frase de Paulo Freire "o diálogo cria base para a colaboração", o conjunto de educadores, em grande parte, estão distantes. Consequência disso, de acordo com o Censo Escolar, o índice de evasão no ensino é elevado elevado (aproximadamente 11%) do total.    Combater  exclusão das famílias no andamento escolar das crianças é, portanto, indispensável ao progresso humano. Dessa forma, cabe ao Poder Legislativo e ao Ministério da Educação, retirar a PEC do congelamento e promover investimento igualitário a todos os Estados, por meio de uma emenda constitucional, a fim de aproximar os responsáveis no desenvolvimento educacional dos alunos. Por fim, aos docentes, mediante de debates e palestras com os pais, promover uma integração desses cidadãos ao ambiente escolar, com o propósito de reduzir a taxa de evasão na instituição. Quem sabe, assim, a próxima geração trate o colégio com maior prestígio.