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Enviada em: 03/10/2017

No Brasil, não são poucos os fatores envolvidos no debate sobre a importância da família no desenvolvimento educacional das crianças, como a influência que a vida familiar exerce sobre elas, assim como a transferência da responsabilidade de educar para as escolas.  Nesse contexto, hodiernamente, a família não pode mais ser definida por laços consanguíneos, porém jamais deixará de ser a matriz da aprendizagem humana.    Nesse sentido, é importante salientar que existem diversas combinações que constituem os diferentes tipos de família contemporânea, representados por homossexuais, monoparentais, recasados e núcleos tradicionais. Entretanto, inegavelmente, independentemente de suas configurações, possuem papel de transmitir valores, idéias, crenças e cultura. Assim sendo, como Durkheim afirmava, a família é parte importante da estrutura social, é uma instituição fulcral da sociedade.   Além desse fator das novas configurações familiares, as longas jornadas de trabalho, a ampla dedicação à profissão e as demandas tecnológicas do século vinte e um ,tem limitado o tempo de convivência familiar e consequentemente enveredado a responsabilidade de educar para as instituições  de ensino. Todavia, o compromisso deve ser dos pais de ensinar a educação relacional necessária ao processo de aprendizagem escolar.    Portanto, é necessário adotar medidas capazes de propiciar o desenvolvimento educacional brasileiro.  Sendo assim, cabe ao governo, as escolas e as famílias compartilharem a responsabilidade de educar por meio de ações e práticas que realizem debates, atividades extracurriculares,interação familiar que promovam experiências que ajudem a resolver conflitos e lidar com as emoções e adversidades; assim como promover a integração das instituições em questão.  Afinal, 'a educação tem raízes amargas, mas seus frutos são doces" Aristóteles.