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Enviada em: 10/07/2019

Emancipação política para a cidadania  Em sua obra "Política" Aristóteles, filósofo grego, afirma que a polis faz parte das coisas naturais e que o homem é por natureza um animal político, ou seja o ser humano tem a necessidade de viver em sociedade. Assim, surge a importância da cidadania que é preciso não apenas esclarecimento sobre o assunto em escolas como também a ativa participação política da população.   De acordo com o Theodor Adorno, sociólogo e filósofo alemão, a educação escolar deve promover no indivíduo autonomia, reflexão ética e também precisa ser técnica para que esses consigam avaliar o mundo ao seu redor e as pressões as quais são submetidos, seguindo essa linha de raciocino as instituições escolares desempenham um grande papel no que diz respeito ao ensino e a prática da cidadania, a qual é indispensável para a formação de um cidadão.   Outrossim, vale ressaltar que viver em uma sociedade harmônica pressupõe conviver com cidadãos politicamente ativos, ou seja, é  indubitável que as pessoas precisam exercer seus direitos em assuntos públicos através da sua opinião e seu voto, pois segundo Hanna Arendt se faz necessário que a responsabilidade seja coletiva para que tenha um progresso da cidadania.     Infere-se portanto que medidas devem ser tomadas para que haja uma e emancipação política das pessoas e consequentemente a efetivação da cidadania. Para isso o Ministério da Educação, em parceria com as escolas públicas podem promover saraus esclarecedores, que discutam ética e como essa pode ser aplicada no exercício da cidadania. Ademais cabe a sociedade civil (desde estudiosos, ativistas a familiares) incentivar a participação política dos jovens, assim construir-se-á um Brasil mais ativo nos diversos setores da sociedade.