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Enviada em: 23/07/2019

O filósofo John Locke teorizou o direito de rebelião da sociedade civil em oposição a um governo despótico, mostrando que o poder só é autêntico na proporção que é fruto da concordância dos governados expresso abertamente através de representantes eleitos. Nesse sentido, nota-se que a participação do cidadão na politica é fundamental para a ocorrência  de  mudanças permitindo um avanço na convivência social. Além disso, exercer cidadania permite a expressão de anseios acima da vontade do Estado, afim de mostrar um pensamento crítico.    A princípio, a origem dos pensamentos Iluministas possibilitaram perspectivas que reprovavam o poder absoluto e defendiam a liberdade política. Outrossim, ao limitar o poder dos governantes a população se vê livre ao progresso, mas na sociedade brasileira contemporânea há uma doutrinação acerca do passado vivido no Coronelismo até a Era Vargas, em que a sociedade encontrava-se dividida, pois a luta pelos direitos era bastante limitada. Ante a isso, ainda há falta de acesso ao ensino de qualidade e a informações cotidianas, impossibilitando o conhecimento dos direitos e deveres.     Por conseguinte, a descrença política existe pelo fato de a corrupção ser tão presente na vida cotidiana dos brasileiros. Esta fica muito evidente na política em que as autoridades sentem-se protegidos ao acreditar em uma impunidade, passando a usufruir das conquistas obtida ao longo da historia do país, revelando-se a uma moral distorcida que não se limita a esfera política, podendo ser revertida a participação política em que o objetivo seja eleger um representante que defenda a soberania do povo, para que haja um bem estar social.     Logo, é evidente que a participação na política promove mudanças sociais. Para que essa ação seja acertada na prática, compete ao Governo rever gastos que podem ser revertidos para educação, visando melhoras, e ao longos do processo de formação, os indivíduos inseridos a uma sociedade democrática, conheça seus direitos. Além disso, é necessário o Ministério da Educação promova projetos que ao decorrer do ano letivo. Essa ação deve ser feita por meio de palestras que debatam a importância da atuação política na mudança social, uma vez que desejem objetivar a liberdade posposta no Iluminismo,  com a finalidade do homem reconhecer a sua liberdade de escolha.