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Enviada em: 11/07/2019

Na história do Brasil, são garantidos desde o Séc XX, os direitos e deveres que possuem um valor singular ao cidadão em sua participação política, estimulada desde a escola. Entretanto, desde a ditadura até as atuais eleições, a prática da cidadania mudou, visto que agora, do indivíduo dotado de responsabilidade política, espera-se posição firme, responsabilidade social e parcimônia.       Diante o cenário político caótico do século XX até os abalos presidenciais de 2016, os sinais de descontentamento e revoltas contra-políticas que aconteceram evidenciam um cenário historicamente instável em território nacional. Esse, é desencadeado pela corrupção em várias instâncias do legislativo, que gera ineficiência e descontinuidade dos programas governamentais, e compromete a confiança da população na máquina pública.        O cidadão, por ser componente principal do sistema ordenado e vivo denominado nação, é agente de mudança social constante, seja trabalhando ou exercendo política desde que tenha seus direitos garantidos. Tais direitos garantem os poderes de ação e oposição ao indivíduo que pode ser influenciado, alienado e subsequentemente os expor ao risco quando não possui instrução ou prática política.             As decisões tomadas pela máquina pública são guiadas por profissionais que levam em conta aspectos sociológicos, ambientais e políticos, em resposta à demanda nacional. Entretanto, na ação de um mau gestor, o preço da sua ineficácia é pago pela população e seus impactos podem perdurar por gerações.             Em síntese, o cidadão deve ter sua participação política exercitada desde a sua formação, visto que num futuro próximo, sua responsabilidade social será exigida em qualquer posto que ocupe. Desta forma, as instituições de ensino devem se comprometer com as famílias na prática de uma politização gradual do indivíduo em formação, com o objetivo de capacitação e conscientização, a caminho de uma sociedade funcional.