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Enviada em: 15/07/2019

A cidadania iniciou-se na Grécia Antiga designando direitos aos cidadãos, ou seja, a participação ativa nas decisões políticas. No entanto, esta defrontou obstáculos no percurso histórico o que resultou em um regresso democrático. Tal fato, evidencia que para uma política efetiva e racional é indispensável deliberar sobre à trajetória do país.            Sob esse viés, a supressão da cidadania repercute negativamente no desenvolvimento social e racional. Nesse contexto, em 1937 o Brasil encontrou-se diante de um golpe promovido por Getúlio Vargas, o Estado Novo, aliado à irracional campanha "anti-comunista". Assim, Getúlio impediu que os brasileiros fossem às urnas durante oito anos, e ainda, censurou e restringiu os meios de participação política. Dessa maneira, os direitos cidadãos configuraram-se desfeitos.               Por conseguinte, torna-se incoerente associar cidadania apenas ao acesso à educação, saúde e habitação. Tal designação converte-se imprescindível à integração da participação na política, como o voto, o qual garante a efetiva condição de cidadão. Todavia, ao não exercer tais direitos corrobora-se para falhas democráticas as quais ocasionam a centralização da jurisdição e transgressão à primazia cidadã. Destarte, informar-se politicamente e refletir sobre, constitui um sujeito crítico e participante.            Portanto, ao considerar os tópicos discutidos anteriormente, é notório a relevância da participação na política para a determinação de um país justo. E ainda conclui-se a influência negativa do ''senso comum'' atribuída à ignorância, a qual deve ser modificada nos ensinos fundamentais e médio com aulas de sociologia. Logo, é necessário conscientizar o cidadão de sua utilidade, pois em uma sociedade democrática a jurisdição pertence ao coletivo.