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Enviada em: 16/07/2019

Jacques Rousseau elaborou um projeto de política que pautava-se incessantemente na cidadania. Ao discutir questões primordiais, como o nascimento das cidades e o estabelecimento da propriedade privada, debatia-se, vigorosamente, a cerca da vontade geral dos indivíduos que compunham a sociedade.        Para que houvesse efetividade no cumprimento de leis, bem como atender as expectativas dos cidadãos, era necessário um Contrato Social capaz de precisar noções para convivência. Tal papel se prestava a política que deve compor uma grande parte da vida do ser humano e auxiliar na harmonia, busca última do corpo social.           No Brasil, em especial, a discussão no âmbito da política é precoce. Por mais que o país tenha passado por turbulências políticas características e marcantes, a interferência direta no comportamento do brasileiro, assim como no seu interesse pelo tema, é simplória.             Seguindo o movimento dialético de Rousseau e sua epistemologia, a efetivação no implemento da vontade geral e a fundação de uma filosofia apta a organizar as camadas sociais buscando uma cidadania e uma palpável participação política, marca uma fase que tolera sua aplicação na sociedade brasileira.               Com isso, a prestabilidade de uma política inclusiva e acessível, do mesmo modo que seria instruída a mudar o comportamento do cidadão brasileiro, legitimaria a sua própria cidadania. Ser cidadão é estar cônscio de uma obrigação moral com a vontade geral e com o bem coletivo. Para que seja possível tais idéias, faz-se imprescindível a atuação das escolas, apoiadas pelo MEC, das grandes mídias e da comunidade na propagação de idéias profusas em relação ao tema política, de maneira que estimule o senso crítico e a volição do cidadão em estabilizar-se como parte fundamental da engrenagem que é a sociedade.