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Enviada em: 30/07/2019

Desde que a nação conquistou o processo de redemocratização, dois anos após o fim do governo militar, o brasileiro pôde reconquistar seu papel de cidadão perante a sociedade. Não há como negar que, apesar da reconquista da livre expressão, é notório que contemporaneidade, há pessoas que não expõem sua opinião de forma concreta. Dessa forma, não só há problemas na base educacional, mas também, na insuficiência de representantes, que estão ligados de forma direta à esse cenário.      Em uma primeira análise, a carência de escolas que visam a construção de indivíduos pensantes e críticos, está cada vez mais escassa na cultura brasileira. Sabe-se que, muitas instituições de ensino fundamental e médio basea-se na metodologia tradicional de ensino, isto é, decorar o conceito e realizar a prova. Por isso, muitos alunos jovens, providos desse sistema, não buscam formar uma opinião a respeito de problemas sociais. Consequentemente, não desenvolvendo um pesamento amplo e nem exercendo sua cidadania como deveria.     Diante de uma segunda perspectiva, a ausência de pessoas com valores verdadeiros para representar a população ou um grupo específico, é outro fator que inibe pessoas a manifestarem sua opinião em público. É certo que, escolher uma pessoa para simbolizar seus princípios morais e éticos é uma tarefa difícil, já que, grande parte dos políticos só fingem escutar a voz do povo em épocas eleitorais, para assim, persuadir a população a votar nele. Logo, por estes fatores, alguns cidadãos brasileiros preferem omitir seus pensamentos.         Portanto, há empecilhos que impedem o ser humano de exteriorizar seu ponto de vista. Urge que, as escolas brasileiras devem rever seu sistema de ensino, atribuindo maior importância na formação intelectual e analística do aluno, através da disponibilização de horários durante as aulas, para que os estudantes possam debater e analisar temas sociais em alta, com o objetivo de formar adolescentes que sabem reagir diante das diversidades sociais. Outrossim, em épocas eleitorais, a mídia deve buscar e informar a população sobre a vida precedente dos políticos, por meio da divulgação na internet de artigos, mostrando não só propostas de governo, mas também evidenciando seu histórico moral, para que os eleitores possam escolher da melhor forma seu representador.