Materiais:
Enviada em: 30/07/2019

O filósofo John Locke teorizou o direito da rebelião da sociedade civil em oposição a um governo despótico, a fim de mostrar que o poder só é autêntico na medida em que é fruto da concordância dos governados, expresso abertamente através de representados eleitos. Nesse sentido, nota-se que a participação do cidadão na política é fundamental para a ocorrência de mudanças, a partir do momento em que elege um indivíduo capaz de garantir um bem estar social. Além disso, o brasileiro convive diariamente com as consequências má gestão dos governantes, devido ao fator da descrença, principalmente dos jovens, o cidadão deixa de exercer seu papel.   Em primeiro lugar, os pensamentos Iluministas possibilitaram perspectivas que reprovam o poder absoluto  e defendam a liberdade política. Outrossim, ao limitar o poder dos governantes, a população se vê livre ao progresso, porém, na sociedade brasileira contemporânea há uma doutrinação acerca do passado vivido do Coronelismo a Era Vargas, em que era bastante restrito o acesso à educação e à informações cotidianas, tornando a luta pelos direitos bastante limitada. Ante a isso, impossibilitando a luta pelos direitos.    Por conseguinte, a descrença política existe pelo fato de a corrupção se tão presente na vida cotidiana dos brasileiros. Esta fica muito evidente na política em que as autoridades sente-se protegida ao acreditar em uma impunidade, passando a usufruir das conquistas obtidas ao longo das conquistas históricas do país, revelando-se a uma moral distorcida que poderá ser revestida quando a participação política da sociedade for efetiva, bem como durante a Revolução Francesa, em que grande parte da população foi às ruas lutando pela queda da monarquia e melhores condições de vida.     Logo, é evidente que a participação ativa do cidadão na política promove mudanças sociais. Pare que essa ação seja acertada na prática, compete ao governo rever gastos que podem ser revestidos em educação, visando melhora, e ao longo do processo de formação, os indivíduos tenha consciência que vive em uma sociedade democrática e lute pelo seus direitos. Para mais, as escolas devem promover debates sem partidarismos entre os alunos, para que eles entendam se conscientizem acerca da esfera política, recordando as ideias Iluministas de liberdade de escolha e mudança quando não há bem estar social.