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Enviada em: 14/08/2019

Na antiga democracia grega, todo cidadão – apenas o homem adulto – apresentava-se pessoalmente na assembleia para votar sobre assuntos da vida pública. No entanto, a historicidade brasileira torna evidente maiores conquistas no âmbito político, tais como, o direito ao voto feminino, aos analfabetos e aos maiores de 16 anos. Porém, apenas conquistar o poder de escolha não é suficiente, as pessoas precisam de ensinamentos para que compreendam a real importância democrática.      Primeiramente, é importante salientar que a participação e as conquistas políticas foram processos gradativos. Esses, resultados de várias manifestações, como exemplo tem-se a “Direita Já”, onde em 1984 milhares de pessoas reivindicaram a volta das eleições diretas. Ou seja, devido essas lutas e ao empenho da população, hoje, o brasileiro tem a oportunidade de escolher um candidato que melhor o represente.         Contudo, o exercimento da cidadania está além do voto. É saber escolher e arcar com as consequências, pois o país é o reflexo do que acontece na administração pública. Ademais, é preciso entender o mecanismo político, ao passo que a população conheça todas as esferas do poder – executivo, legislativo e judiciário – e como são exercidas. Este envolvimento deve ser prestado desde o início do ensino médio, pois os estudantes antes mesmo de atingirem a idade adulta terão propriedade para julgar os benefícios e malefícios trazidos pelo governo.             Logo, para se obter bons resultados é importante o investimento na educação, para que os alunos desenvolvam facilmente o censo crítico. Dessa forma, é interessante que o Ministério da Educação (MEC) aplique parte do seu capital no fundo responsável pelo ensino médio, fase pré-cidadania. Com o fito de acrescentar na grade curricular, pelo menos 10% da carga horária destinada à área de ciências políticas.