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Enviada em: 11/08/2019

Na década de 60, nos Estados Unidos, o mundo assistiu a luta negra no movimento pelos direitos civis dessa camada, a qual encontrava-se em estado de segregação social. Foi apartir desse fato que a inclusão social dos negros se fez presente no panorama político do país, o que promoveu a efetivação dos direitos a esses na forma de lei. Em vista desse fato histórico, pode-se constatar a importância da participação política para a efetivação da cidadania a todos, no Brasil. Entretanto, a concretização de tal prática se apresenta desafiadora, uma vez que nem toda a população tem conhecimento da maioria dos seus direitos, além de haver a ausência de representatividade geral em épocas de eleição.    A princípio, é fato que para suceder qualquer ato cidadão, como o voto, é necessário que haja o conhecimento amplo a todo o povo brasileiro, para, só assim, a democracia funcionar, isto é, não se pode haver processo democrático sem que todos estejam incluídos nele, isso por meio do conhecimento do que lhe é garantido por lei. Sendo assim, pode-se ainda pensar no que disse o célebre filósofo Aristóteles: "O homem é um animal político". De fato, pode-se relacionar tal ideia ao ser humano, e dizer que o homem, por si só, está inserido na política, ou seja, é impossível haver neutralidade de ideias, já que todas as pessoas são animais racionais e pensantes. Dessa forma, é de extrema necessidade que, pela educação, o conhecimento seja expandido, e a população tenha consciência do que lhe é garantindo, o que mantém, assim, a participação cidadã na democracia.   Ademais, deve-se levar em conta que a ausência de representatividade gera, no meio social, uma desinteresse pela maioria, o que prejudica cenários políticos futuros, já que sem haver a devida atenção a sociedade brasileira caminhará sempre ao retrocesso aos olhos de sua constituição. Foi com esse pensamento que o sociólogo inglês Marshall conceituou o termo "bem estar", ou seja, a evolução da cidadania se dá pela  conquista de direitos sociais ao longo da história de um povo, e cabe a essa nação lutar - assim como o movimento negro americano de 1960 - para não haver retrocesso no cenário da participação da população nas decisões que construirão os alicerces da democracia.   É mister, portanto, que o Governo Federal, junto ao Ministério da Educação, promova o conhecimento amplo dos direitos constitucionais, por meio da destinação de verbas a Organizações Não Governamentais (como um incentivo financeiro), para que essas promovam, em centros de ensino público e privado, palestras que ampliem quais as leis que protegem o cidadão, a fim gerar a inclusão democrática. Além disso, também é válido contar com o apoio da mídia, para que em épocas eleitorais haja a criação de um site apartidário, o qual coloque as propostas e ideias dos candidatos, detalhadamente, visando haver representatividade popular geral e, assim, cumprir a ideia de Aristóteles