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Enviada em: 14/08/2019

Voto, manifestações, participação em agremiações, diversas são as formas de participação política. Apesar da Constituição Federal de 1988 mostrar-se exemplar, não se observa a efetivação dessas garantias, haja vista que a passividade brasileira na atuação governamental ameaça a cidadania e os direitos da nação.       Conforme o pensamento do teórico político Thomas Hobes "o homem é o lobo do homem", vê-se sob essa perspectiva a necessidade do estado, pois o indivíduo em seu estado de natureza não é capaz de autorregulação. Contudo, o desconhecimento da população acerca da noção de cidadania e os inúmeros tipos de participações politicas, resultam na inércia governamental que quando não cobrados acomodam-se, não exercendo sua função de harmonizar as relações sociais.       Ademais, a política tradicional limitada a comparecer às urnas e a filiação a um partido, que em sua parcela não representa o povo brasileiro e suas necessidades, contribuem com os problemas sociais e a desigualdade em direitos. Nesse sentido, tal realidade tente a ser ascendente, pois segundo a filósofa Annah Arendt, há uma banalidade das problemáticas frequentes no cotidiano, bem como a passividade da população diante da negligência estatal em efetivar os direitos já garantidos.       Tendo em vista os fatos supracitados, faz-se necessário uma intervenção. Portanto, cabe as escolas que abordem o tema da cidadania e suas diversas manifestações nas aulas de história, esclarecendo sua origem e importância, com vistas a incluir os indivíduos no meio político desde a infância. Aliado a isso, é imperioso que o Ministério dos Direitos Humanos realize campanhas de divulgação de informações sobre as formas de participação no âmbito estadista, por meio das mídias digitais, a fim de incluir a população em conselhos populares e expandir a cidadania em todo país.