Materiais:
Enviada em: 18/06/2019

Diferente do período da idade média, a expectativa de vida do idoso no século XXI aumentou consideravelmente. Todavia, a vida dinâmica e volátil da sociedade atual, explicado por Zygmunt Bauman, na teoria da modernidade líquida, castiga o corpo humano, pois não há prioridade nos cuidados do corpo e da mente. Isso se deve, muitas vezes, pela dificuldade de acesso a espaços que promovam a prática da atividade física conciliado à falta de estímulo para fazer exercícios.        Convém ressaltar, a princípio, que o Brasil é marcado pelas diferenças sociais. Assim, não é acessível a todos espaços providos de academias comunitárias e ambientes multiusos direcionados para a realização de exercícios físicos. Visto que, segundo o jornal O Globo, as melhores localidades para se envelhecer são as regiões sudeste e sul e, ainda assim, apresentam dicotomia entre os municípios.        Percebe-se, por conseguinte, que o estilo de vida agitado vivido pelo brasileiro aliado ao desinteresse na mudança de hábito  são responsáveis pelo aumento de doenças como a hipertensão, obesidade e diabetes.  Haja vista, que consoante ao Ministério da Saúde, aproximadamente 37% dos idosos estão com peso considerado adequado. Diante do exposto, conclui-se que tais atitudes impactam diretamente na vida desse grupo resultando na diminuição da autonomia e aumentando o risco de à saúde.        Urge, portanto, aos municípios implantar academias públicas e espaços para atividades aeróbicas, por meio do direcionamento de verbas públicas, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde, promover campanhas nos meios de comunicação para explicar a importância da atividade física e convidando-os para ir à unidade mais próxima a fim de usufruir tal direito, para que, assim seja possível ofertar uma vida mais saudável aqueles que tanto contribuíram para a sociedade.