Materiais:
Enviada em: 01/06/2019

Desde o período iluminista, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a questão do ineficiente estímulo à prática de educação física pelos idosos, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é contestado na teoria e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja em razão da flexibilidade do Governo, seja em razão à lenta mudança da mentalidade da sociedade.      É incontrovertível que questões relacionadas a Constituição então entre as causas do problema. Pensando nisso, conforme o filósofo Aristóteles, a base da população é a justiça e, por meio dela o equilíbrio seria alcançado. Sendo assim, é possível perceber que o descaso com a saúde dos idosos rompe com essa harmonia social; haja vista que, embora previsto na Constituição o direito isonômico com relação a saúde e educação física, ainda assim, é alarmante o número de indivíduos sedentários que, geralmente, possuem problemas acarretados devido à falta de exercício físico. Logo, nota-se a necessidade de um maior estímulo para com essa parcela da sociedade a fim de que o número de sedentarismo seja reduzido, e assim, seja elevado a perspectiva de vida.    Outrossim, segundo o Ministério da Saúde 30% dos idosos possuem dificuldade em executar essas tarefas, desse modo, pode-se analisar essa problemática de acordo com a teoria elaborada pelo sociólogo Albert Bandeira que afirma “A maior parte do conhecimento humano é aprendido por imitação”. Em vista disso, tal fato se encaixa em sua premissa uma vez que, se uma criança vive em uma família que cultua hábitos de não se exercitar em busca de uma vida saudável, possivelmente, ela copiará esse comportamento devido à vivencia em grupo e no futuro se tornará uma idosa sedentária.      Fica evidente, portanto, que o ideário popular e ação do governo precisam ser mudados. Por isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde com o Governo Federal invistam no desenvolvimento de academias para os idosos, de modo que essas provoquem a esses indivíduos um maior estímulo a vida saudável, a fim de que seja diminuído a “inatividade” e outras doenças associadas, haja vista a quantidade de efeitos adversos provenientes da ausência da prática de exercícios. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do estado de latência à medida que a sociedade se mobilizar acerca desse problema como pregava a corrente iluminista.