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Enviada em: 25/05/2019

O envelhecimento humano é inerente aos indivíduos e, devido aos avanços da medicina, a expectativa de vida tem aumentado significativamente. No entanto, um dos desafios a ser superado a longo prazo é a melhora na qualidade de vida dessas pessoas a partir de atividades físicas que contribuem para a saúde fisiológica e mental dos idosos.       Primeiramente, a prática de atividades físicas não é muito comum no cotidiano de adultos devido ao fato de ser considerado algo irrelevante. Porém, um estudo do British Journal of Sports Medicine mostrou que simples tarefas como cuidar do jardim e passear podem contribuir para a melhora na saúde. Por consequência, sair da zona de conforto, evitar o pensamento de inutilidade e se exercitar garantem que as funções fisiológicas do corpo melhorem e o idoso se sinta mais disposto.        De maneira análoga, quando o filósofo Sartre afirma que o ser humano morre ao deixar de ser útil, ele ratifica a importância de uma vida ativa para a saúde mental das pessoas. Sem dúvida, as atividades físicas contribuem para melhorar o aspecto psicológico dos idosos a medida que o corpo torna-se mais forte para realizar as atividades diárias, criando uma certa independência e autonomia, contrariando o senso comum de que a velhice é o fim da vida.       Em síntese, os exercícios e uma vida ativa são essenciais para a manutenção do bem estar da população mais velha. Logo, cabe ao Ministério da Saúde, por meio dos Postos de Saúde das cidades, criar campanhas de estímulo às práticas físicas, com fisioterapeutas e com a participação da família do idoso, explicando de forma clara os benefícios. A partir disso, poder-se-á reduzir os efeitos do avanço da idade e ao mesmo tempo tornar a família copartícipe da melhora da saúde de seus membros.