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Enviada em: 04/08/2019

É indiscutível que, assim como afirmado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a redução das taxas de natalidade e o aumento da expectativa de vida são fatores que geram, consequentemente, o aumento do número de idosos no Brasil. Nesse sentido, considerando que essa população, em breve, representar-se-á uma porcentagem significativa da população brasileira, é imprescindível garantir a esses qualidade de vida, principalmente, por meio da prática de atividades físicas.        Partindo desse pretexto, é válido ressaltar que o sedentarismo vivenciado por pessoas acima de 60 anos contribui para a perda de autonomia e para redução da sobrevida desses. Com base na Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, essa parcela populacional encontra dificuldade em preparar alimentos, vestir-se, alimentar-se e ainda se tornam mais suscetíveis a apresentar doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade. Mediante o exposto, é evidente que os exercícios físicos são de suma importância na vida de toda população.        Outrossim, segundo a teoria filosófica do Determinismo, o ser humano é influenciado pelo meio. À vista disso, percebe-se que a maioria dos indivíduos ao chegar na terceira idade são deslocados de suas residências para casas de abrigo, onde não contam com carinho e atenção de seus familiares, sentindo-se, assim, inúteis e solitários. Dessa forma, fica claro que a realização de exercícios, além de contribuir para a saúde física dos idosos, age como elemento importante na saúde mental, uma vez que promove a integração entre esses e, por conseguinte, a amenização do sentimento de solidão.        Em vista dos fatos supracitados, portanto, faz-se necessário que medidas sejam tomadas para promoção de um envelhecimento saudável. Destarte, compete às escolar proporcionar palestras sobre conscientização social em relação aos mais velhos, de modo que por intermédio das crianças, as famílias tenham consciência da importância dos idosos na conduta de suas vidas e adquiram a empatia como um sentimento essencial para um melhor convívio em sociedade, independentemente das diferenças, sejam de idade, raça ou sexo. Em segundo plano, cabe à ONGs amparar os asilos, promovendo atividades de lazer para terceira idade, como ginástica, pintura, jogos, entre outras. Diante do pressuposto, será possível atenuar a preocupação relacionada a um “Brasil velho” como dito pelo IBGE.