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Enviada em: 28/05/2019

Na Grécia Antiga, a prática de atividade física era sinônimo de beleza e longevidade. Porém, atualmente, embora os estudiosos indiquem a atividade a todos idosos, só uma pequena parte dessas pessoas têm o costume de praticar atividades físicas, aumentando assim o número de sedentários e doenças relacionadas ao sedentarismo na terceira idade no Brasil. Nesse sentido, rever a situação social e cultural dessas pessoas é fundamental para avaliar seus efeitos na contemporaneidade.        Primeiramente, é válido destacar as os motivos para que os idosos não tenham o habito da prática de atividade física. Segundo pesquisa do programa Profissão Repórter, cerca de, apenas, 20% dos idosos praticam atividade física no Brasil, 40% não faz por falta de hábito ou por falta de informações dos benefícios da atividade. Além disso, falta de mobilidade especial para idosos com dificuldade de locomoção, é um dos principais fatores para que mesmo quem tenha interesse em iniciar alguma atividade, acabe desistindo. Assim, a ideia de Aristóteles de tratar os desiguais na medida da sua desigualdade acaba não sendo cumprida.        Outrossim, é importante frisar, também, as consequências desses costumes dos idosos no Brasil. Segundo pesquisa da OMS(Organização Mundial da Saúde), idosos que não praticam atividade física vivem cerca de 5 anos a menos e com qualidade de vida menor. Além do mais, o surgimento de diversas doenças por conta do sedentarismo excessivo começa a surgir, como hipertensão, desgaste das articulações, diabetes, baixo rendimento nas atividades de dia a dia, entre outras. Assim, há um número cada vez maior de idosos dependentes de médicos e remédios diariamente para sobreviverem.        Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Estado invista em infraestrutura para que as praças de todos os bairros tenham equipamentos e instrutores para auxiliar os idosos e os demais na prática gratuita de atividade física ao ar livre, para que todos tenham acesso a uma possibilidade de melhorar a saúde física. Além disso, o Estado deve investir em infraestrutura, principalmente transporte e melhoramento de calçadas e ruas a fim de ajudar no percurso dessas pessoas até a localidade dos equipamentos esportivos. Só assim, haverá uma igualdade e uma prosperidade na saúde física e mental dessas pessoas para que haja uma longevidade.