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Enviada em: 23/05/2019

Não é difícil imaginar essa cena: um senhor de 70 anos tendo dificuldades em realizar tarefas simples do dia a dia como caminhar no quarteirão do seu bairro. De fato, o Brasil é um país que tem negligenciado  a prática de atividades físicas da população mais idosa. Desse modo, medidas são necessárias para a resolução desse impasse.  Em primeiro lugar, é preciso considerar, antes de tudo, a liquidez da sociedade moderna. Segundo a obra da ´´Modernidade Líquida´´ de Zygmunt Bauman, a sociedade atual tem-se especializado em derreter velhos conceitos e saberes, em prol dos prazeres momentâneos e nada saudáveis. Sob esse viés, os idosos preferem ficar no conforto de seus lares uma vez que é mais prazeroso do que praticarem atividades físicas de baixa intensidade, fruto de uma concepção de comunidade que preza pelo prazer e perde os valores  de uma vida mais duradoura e saudável.   Além disso, torna-se imprescindível esclarecer que a negligência do governo tem contribuído para a baixa qualidade de vida dos idosos. Em se tratando de projetos que visam construir praças públicas com equipamentos, para a população mais velha poder usufruir e melhorar a qualidade de vida, o governo é omisso e vem negligenciando essa parte da população, pois é preciso mudar essa concepção, já que segundo Bismarck , -chanceler alemão- a política é a arte do possível.      Fica claro, portanto, que o Brasil é um país o qual deve dar o devido valor a necessidade das atividades físicas para os idosos. É necessário que as universidades públicas e seus alunos promova a conscientização dos idosos para o aumento do bem estar dessa população, quando se pratica essas atividades físicas, por meio de distribuição de panfletos nas ruas do país. A Receita Federal deve encaminhar uma maior parcela de impostos arrecadados na construção dessas praças públicas para auxiliar e induzir essa gente a praticarem essas atividades, com o fito de se alcançar a maior felicidade do maior número de pessoas possíveis como ação fundamental, parafraseando o filósofo Jeremy Bentham.