Materiais:
Enviada em: 24/05/2019

A Revolução Técnico-Científico-Informacional iniciada em meados do século XX tem contribuído significativamente com o avanço da medicina. Um exemplo claro é o aumento no número de idosos no Brasil: a população idosa hoje no país representa 13,5% dos brasileiros e, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, irá para 24,5% em duas décadas e meia. Nesse sentido, é importante discutir a influência da saúde mental na qualidade de vida do idoso e como a prática de atividade física é fundamental para resolver esse problema.   A saúde mental é indispensável para a qualidade de vida do idoso, uma vez que a depressão é um dos principais transtornos vividos pela população idosa. Os fatores que podem desencadeá-la são diversos. Um, em especial, é a limitação funcional: ela impede ou dificulta o desempenho de suas atividades cotidianas, devido o sedentarismo ao longo da vida, gerando um sentimento de tristeza e inutilidade. Dessa maneira, a prática de atividade física pode ser considerada uma solução, pois melhora o bem-estar físico e mental estimulando a agilidade, destreza, coordenação motora e a lateralidade do idoso.     Além da limitação funcional, doenças crônicas, como, por exemplo, a hipertensão arterial, que poderia ser evitada com atividades físicas, e o uso de fármacos para o seu tratamento são fatores que podem causar depressão no idoso e, consequentemente, diminuição na qualidade de vida como um todo. Dessa forma, a atividade física também auxilia nesses casos: aumenta a capacidade cardiorrespiratória reduzindo a pressão sanguínea do corpo em repouso, prevenindo e melhorando a alta pressão arterial e a depressão.     Logo, a prevenção desses males que influenciam negativamente a qualidade de vida do idoso é imprescindível, já que os primeiros cuidados são recebidos apenas em estágios avançados de adoecimento. Para isso, deve haver o incentivo por parte dos profissionais da saúde e familiares do idoso à prática de atividades físicas como caminhada, dança e yôga, por exemplo. Assim, poderá se melhorar significativamente sua qualidade de vida em uma fase tão delicada, pois como citado por Daisaku Ikeda, a morte não é a maior tragédia do ser humano, é pior quando algo vital dentro da pessoa morre enquanto ela ainda está viva: não faz sentido viver muito sem qualidade de vida e a atividade física é uma alternativa eficaz e prática para resolver esse problema.