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Enviada em: 29/05/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), promulgada em 1948, prevê o acesso de todo cidadão à saúde. No Brasil, entretanto, a ausência da prática de atividades físicas por grande parte dos idosos representa uma adversidade a ser enfrentada de forma mais organizada pela sociedade. Nesse sentido, é fulcral analisar as principais causas, consequências e possível medida para a resolução do impasse.     Incialmente, é possível destacar a falta de atuação do estado como uma das principais motivações para a precária assistência aos idosos em tempos hodiernos. Nesse segmento, segundo o portal de notícias g1, mais de 70% dos brasileiros não possuem acesso a academias públicas, o que influencia na falta de atividades físicas praticadas por idosos. Diante disso, é inconcebível que um país o qual submete sua população a altas taxas de tributos e impostos não seja capaz de garantir o direito à saúde através de mecanismos que a promovam.       Ademais, segundo Platão, importante filósofo grego, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa o da própria existência. Não obstante, no Brasil, como indicado por pesquisas acerca da saúde de idosos, divulgadas pela Universidade de São Paulo, grande parte dos problemas que as pessoas com mais de 50 anos apresentam são derivações da sedentarizarão. Dessa forma, é inaceitável que um país signatário da DUDH não seja capaz de garantir a qualidade de vida proposta inicialmente por Platão, e, assegurada pela constituinte.     Dessarte, vê-se, portanto, a iminência da resolução do impasse, já que este representa consequências irreparáveis ao corpo social. Relativo a isso, cabe ao poder legislativo, através do Ministério da Saúde, a elaboração de leis que auxiliem na construção de academias ao ar livre, exigindo ainda a execução de palestras em comunidades sobre a importância de atividades físicas regulares, independente de sua idade. Espera-se, com isso, que a qualidade de vida, indicada pelo filósofo grego possa ser respeitada.