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Enviada em: 11/06/2019

No atual mundo moderno é inegável o crescimento populacional onde a sociedade hoje está chegando a quarta idade. Verifica-se no entanto que a qualidade de vida cai drasticamente quando se chega à velhice. Os maus hábitos gerados pela rotina do mundo capitalista e os paradigmas culturais estigmatizam a fase senil fazendo com que essa população viva em recolhimento e perca a autonomia por diversos problemas de saúde seja física ou mental.  Vale ressaltar que de acordo com o Ministério da Saúde, 75% dos idosos usam o SUS e 70% desses idosos sofrem de doenças crônicas muitas vezes associada ao sedentarismo, estresse e alimentação inadequada, como diabetes tipo 2, hipertensão, obesidade, depressão etc. Tal estatística frisa a necessidade de uma rotina de vida saudável que aliada a boa alimentação aumenta substancialmente a qualidade de vida, seja nos aspectos físicos seja nos aspectos psicológicos. Quando relacionada ao idoso, essa rotina traz diversos benefícios, como a melhora do sono, previne a depressão, dentre outros problemas de saúde.   Ademais, de acordo com o imaginário popular, a vitalidade é algo que se esgota e que envelhecer é ser menos adaptável às mudanças do tempo. Além de preconceituosa, essas afirmativas limitam e generalizam as vivências pois o envelhecimento ocorre de forma heterogênea e depende do curso de vida do individuo. Esses preconceitos sustentam o idadismo e faz com que espaços sejam segmentados e por mais que grande parte da população cheguem a quarta idade, ela não é vista ocupando os espaços públicos.  Diante do exposto, percebe-se que a conveniência da repetição de antigos padrões trazem diversos malefícios ao âmbito social. Logo, é de suma importância desde a infância que o Ministério da Educação junto ao Ministério da Saúde promovam nas aulas de Educação Física de Biologia a associação da atividade física aos beneífios que ela traz a saúde a fim de educar e conscientizar o indivíduo por toda a sua vida acadêmica, podendo levar tal conhecimento ao logo da vida. Além disso é necessário que o Ministério da Saúde promova em espaços públicos como parques e centros comunitários programas de atividades físicas para idosos e jovens em conjunto, não só os equipamentos nas praças que muitas vezes se encontram deteriorados mas também atividades  em grupos como aulas de dança, caminhadas, até esportes não associados -preconceituosamente- a idosos tudo isso com acompanhamentos profissionais para proporcionar significativas mudanças nos quesitos saúde e bem estar social.