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Enviada em: 18/06/2019

No mundo, atualmente, as pessoas, das mais novas às mais velhas, estão ficando cada vez mais sedentárias, em função do avanço de facilitações tecnológicas. Por exemplo, a lavagem de uma roupa, antes feita manualmente, já tem, hoje, todo o seu processo automatizado por lavadoras modernas. No entanto, apesar da problemática se estender a todas as idades, a ausência de atividades físicas entre os idosos compromete, de forma mais crítica, a qualidade de vida dessa fatia da sociedade, em razão da maior fragilidade na saúde.       Em primeiro lugar, é fato que a prática de exercícios é uma das formas de prevenção de algumas doenças, como as cardiovasculares. E, mesmo em caso de algum problema de saúde já existente, ajuda no tratamento do quadro do paciente. Isso porque estimula diferentes sistemas e órgãos, mantendo, assim, um funcionamento eficiente e equilibrado do corpo. Dessa forma, a longevidade da população idosa se relaciona, também, com o hábito do exercício.       Um outro ponto importante é o bem-estar. Quem se movimenta libera neurotransmissores, como dopamina e serotonina, que aumentam a disposição, regulam o sono e o apetite. Como resultado, melhoram a qualidade de vida das pessoas de maior idade. Além disso, as atividades em grupo promovem interações sociais entre os idosos, diminuindo os riscos de sintomas de depressão. Nesse sentido, é indiscutível a importância de tomar o exercício físico como rotina.       Diante disso, as secretarias de educação e de saúde, em parceria com as escolas, devem criar espaços, nas instituições de ensino, para prática de atividades físicas para idosos. Essas aulas precisam ser orientadas por um professor de Educação Física. Assim, com um acompanhamento profissional, a segurança dos beneficiados estará garantida. Ademais, farão novas amizades e criarão uma nova rotina. Só assim o Brasil dará um passo adiante para combater o sedentarismo da população mais velha, cada vez mais hipertrofiado na nossa sociedade.