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Enviada em: 25/06/2019

O Brasil tem cerca de 30 milhões de idosos e 30% deles não conseguem realizar suas atividades físicas de forma autônoma. Estas são voltadas para tarefas diárias, como trabalho, faxina, higiene, passeio etc. Nesse sentido, observa-se que conseguir fazê-las sem ajuda, configura uma vida de qualidade boa, pois gera o não sedentarismo e a independência individual, importantes para a saúde do idoso.    Em primeiro lugar, é importante associar a saúde com a qualidade de vida, sendo fatores diretamente proporcionais, pois quanto mais saudável, mais tempo e melhor irá viver. Por isso, a prática de atividades físicas é valiosa, porque impede que a pessoa seja reconhecida como sedentária e, como se sabe, esse quadro é prejudicial à vitalidade. Prova dessa consideração é o que o especialista em ciência do desporto, Amandio Geraldes, escreveu: "São consideradas sedentárias as pessoas que não praticam nenhuma atividade física[...].".   Entretanto, somente cerca de 70% da população idosa têm autonomia no autocuidado, do restante 17,3% têm problemas em cozinhar, faxinar e mover-se; e 6,8% têm dificuldades para se enrouparem e comerem. Dessa forma, percebe-se que esse cenário problemático impede os idosos de terem uma boa qualidade de vida, uma vez que a independência deles diante desses afazeres, que são atividades físicas, impedem o sedentarismo e geram o empoderamento e a boa saúde mental dos mesmos.   Portanto, medidas são necessárias para resolver ou amenizar essa situação de dependência. Para isso, o Ministério da saúde deve investir mais em trabalhos voltados para os idosos, como fisioterapia e pilates, que melhoram e fortalecem os músculos, permitindo a eles de fazerem atividades como cozinhar, mover-se e limpar a casa sem muitas dores no corpo. Ademais, esses trabalhos podem ser feitos na comunidade para abranger a maior parcela possível dos mais velhos. Como também, o Governo pode criar políticas públicas para que sejam construídas áreas de recreação para eles, juntamente com a colaboração de profissionais da área da saúde que trabalhem nesses locais de forma a estimular o processo cognitivo e o ganho de autonomia dos anciões, a fim de influenciar uma melhor qualidade de vida.