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Enviada em: 05/07/2019

De acordo com a Constituição Federal de 1988, todo cidadão tem direito à saúde e bem estar, assegurados pelo Estado. Contudo, devido ao processo natural de envelhecimento, muitos idosos são privados desse direito básico, ao se entregarem ao sedentarismo e, consequentemente, à incapacidade de realizar atividades diárias sem dor ou desconforto.       De fato, o mal do sedentarismo não se encontra apenas na terceira idade, dados do Ministério da Saúde mostram que cerca de 30% da população brasileira não pratica atividade física. Entretanto, com o corpo naturalmente frágil, os mais velhos tendem a sofrer as consequências com mais intensidade, com prejuízos para com sua disposição, independência, capacidade funcional e vida saudável, ou seja, sua qualidade de vida, como um todo, acaba prejudicada.       Nesse viés, estudos de 2017, também apresentados pelo Ministério da Saúde, mostram que 30,1% dos idosos encontram alguma dificuldade na realização de atividades da vida cotidiana, como deslocamento, autocuidado e organização da casa. Desse modo, atrelado diretamente ao sedentarismo, a vida digna que a população da terceira idade merece, encontrar-se-á invectivada devido a falta de práticas físicas. Em consonância, o doutor Dráuzio Varella explica que exercícios dessa maneira não beneficiam apenas a saúde física, mas assim também fazem com a mental.       Assim, é imprescindível que haja maior atenção quanto a saúde dos mais velhos. Logo, o Ministério da Saúde, em conjunto com as Prefeituras Municipais, deve investir na criação de praças de exercícios para idosos, além de profissionais especializados na área, para o acompanhamento dessas atividades. Além disso, para garantir maior eficácia e disseminação do projeto, os órgãos midiáticos devem publicar em jornais e redes sociais os benefícios do exercício físico, a fim de atingir a todos que precisam. Pois, como dito pelo filósofo Platão, "o importante não é viver, mas viver bem".