Enviada em: 26/08/2019

No Brasil, toda pessoa com idade igual ou superior a 60 anos é considerada como idoso, de acordo com o Estatuto do Idoso (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). Porém, é importante frisar que essa nomenclatura não está e não deve ser associada com fragilidade ou invalidez, pessoas com 60 anos ou mais estão plenamente aptas para realizar atividades cotidianas, laborais, físicas e intelectuais   Nessa faixa etária a atenção com a saúde deve estar mais acentuada pelo fato de haver um declínio nas funções fisiológicas que podem gerar agravos à saúde, além de ocorrer perda de massa muscular, massa óssea e, consequentemente, diminuição da força muscular, portanto a prática de atividade física é de extrema importância para melhorar a qualidade de vida dos idosos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2005), para prevenir ou retardar o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis, o idoso deve realizar, semanalmente, pelo menos 150 minutos de atividades físicas de intensidade moderada ou 75 minutos de intensidade física de maior intensidade.   O grupo das atividades físicas de intensidade moderada abrange uma variação enorme de atividades físicas que podem ser realizadas pelo idoso como caminhada, passear com animais domésticos, passeio de bicicleta, serviços domésticos, cuidar do jardim, ginásticas, hidroginástica, dançar, nadar, praticar esportes de baixa intensidade entre outros.   Os benéficos da atividade física para a saúde do idoso acontecem com efeito dose-resposta, isso quer dizer que, quanto mais atividade física o idoso realiza maior são os benefícios para sua saúde, porém, o excesso de atividade física pode ser prejudicial à saúde, ocasionando lesões musculares e articulares e podendo levar a mortes súbitas, dessa forma, é de extrema importância que a prática seja orientada por um profissional de Educação Física capacitado para essa função, que irá avaliar, prescrever e monitorar as atividades praticadas.