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Enviada em: 09/10/2019

Segundo o filósofo Platão, "o importante não é viver, mas viver bem". De acordo com essa ótica, a qualidade de vida humana é um fator determinante para se aproveitar devidamente a vida. Entretanto, há, no Brasil, uma problemática envolvendo a qualidade de vida dos idosos, a qual está relacionada à ausência de atividades físicas, proporcionando consequências à saúde geral deles e necessitando-se de medidas para atenuar tais entraves.        Em primeiro lugar, frisa-se que o brasileiro não costuma praticar atividades físicas. A respeito disso, de acordo com dados divulgados pelo site Globoesporte, mais de 29% dos brasileiros são sedentários. Nesse contexto, espera-se que, na fase idosa, tal comportamento se mantenha, principalmente pelas dificuldades inerentes à estrutura corpórea  desses cidadãos. Desse modo, cria-se uma situação em que, na idade avançada, a prática de atividades físicas é de suma importância para garantir uma melhor estrutura, disposição e melhoramento dos sistemas do corpo.       Como consequência da falta de atividades, essa população tem seu cotidiano afetado. Quanto a essa questão, segundo dados disponibilizados pelo portal do Ministério da Saúde, cerca de 20% dos idosos possuem dificuldades básicas como, por exemplo, cuidar da casa, preparar alimentos, se vestir e se alimentar. Dessa forma, se esses longevos não forem estimulados à prática de alguma atividade física, a tendência é que esse número cresça e surja uma dependência constante de uma outra pessoa encarregada de tarefas simples, afetando a sua autonomia e qualidade de vida.       Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para que haja incentivo à prática de exercícios físicos, urge que o Ministério da Saúde, por meio de verbas governamentais, crie espaços públicos destinados a exercícios. Nesse âmbito, os espaços devem conter, por exemplo, equipamentos para a realização de movimentos que estimulem as musculaturas mais usadas pelos idosos, além de, diariamente, possuir algum profissional da área que estará disponível para auxilia-los durante esse período, garantindo a sua segurança. Somente assim, a problemática analisada será efetivamente atenuada e, como Platão explicitou, esses cidadãos poderão "viver bem".