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Enviada em: 09/10/2018

De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico” por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Contudo, no Brasil, isso não ocorre, pois em pleno século XXI não são todos os brasileiros que têm acesso a acessibilidade.      Primeiramente, é preciso ressaltar os obstáculos e barreiras existentes em edifícios, meios de transporte, escolas, serviços eletrônicos e de emergência que criam empecilhos diários, o qual, obriga as pessoas com deficiência a ser dependentes da boa conduta de indivíduos ao seu redor. Segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC) de 2014, grande parte das prefeituras não promove políticas de acessibilidade, tais como: lazer, turismo e geração de empregos. Logo, fica claro o desmazelo governamental no comprimento de um dever assegurado pela Constituição e intensifica a necessidade da implementação da garantia de acessibilidade para todos nas pautas da máquina pública.    Além disso, o preconceito enraizado na sociedade é um obstáculo para garantir acessibilidade e inserção dos portadores de necessidades especiais. Parte da população cria estereótipos de pessoas insignificantes e fracos, julgando como incapazes de trabalharem ou de estarem na sala de aula regular, com efeito as barreiras atitudinais dificultam a entrada na escola e no mercado de trabalho. Apesar da lei 8213/91 estabelecer a contratação de deficientes nas empresas, apenas 1% está no mercado de trabalho segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais).     Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas. Desse modo, cabe ao Governo Federal investir em treinamento e contratação de um número maior de pessoas para fiscalizar - e se necessário punir empresas privadas e órgãos públicos - afim de garantir o acesso de todos aos espaços e serviços. Ademais, cabe a escola promover palestras para debaterem sobre a descriminação das pessoas com deficiência.