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Enviada em: 19/06/2017

Igualdade. Esse termo com grande carga semântica, e que é imprescindível nas relações humanas, tem sido desprezado ao longo do tempo. Deixando de lado por um momento a desigualdade de gênero, por exemplo, e focando na desigualdade de acessibilidade dos cidadãos, percebe-se que essa problemática carrega consigo consequências, que por diversas vezes, passam despercebidas aos olhos da sociedade.     Um agravante da situação apresentada é o preconceito. Independente do tema abordado, a partir do momento em que alguém passa por uma situação que lhe é nova e desconhecida, cria-se uma barreira contra ela dificultando uma visão completa do fato. O mesmo ocorre quando um deficiente - físico ou mental - é inserido no meio de convivência da sociedade. Sem ter conhecimento sobre a situação, as pessoas acabam rejeitando os mesmos e os desrespeitando.   Seguindo essa perspectiva na maioria das construções civis, os responsáveis por elas optam por economizar financeiramente, deixando de providenciar acesso para todos os civis. Em alguns casos, há o acesso, porém, em partes. É evidente, portanto, que o desrespeito à legislação brasileira - garante legalmente que todos devem ser tratados igualmente e com os mesmos direitos - é negligenciado.      Desse modo, para impedir a continuidade desse problema, é necessária a ação governamental com o poder executivo garantindo o seguimento da Constituição - com consequência de penalidade. Ademais, é preciso a participação dos mais diversos âmbitos sociais - tais como família e escola - através do ensino pró-inclusão social. Com isso, a garantia de acessibilidade para todos será uma realidade, e não um sonho.