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Enviada em: 13/07/2017

A inserção social é indispensável para que todo homem seja aceito como um integrante participativo da sociedade. Ter livre acesso ao espaço urbano é de fundamental importância para o portador de deficiência física. Disso depende o seu crescimento pessoal, político e social. A simples constatação de que existem barreiras arquitetônicas e ambientais, já limita por si só o espaço social do portador de deficiência, que fica sem motivação para sair de casa e integrar-se na vida de sua comunidade.    Em primeiro lugar, cadeirantes que vivem em grandes cidades e necessitam de transporte público coletivo enfrentam diariamente o descaso das empresas de ônibus com o deficiente. A dificuldade é a mesma para os deficientes visuais. A limitação visual aliada à limitação da estrutura urbana impede que o deficiente se locomova por conta própria. A inexistência de sinais sonoros e pisos táteis são apenas alguns exemplos da barreira imposta aos cegos.    Outro grande problema, é o receio de se incluir deficientes no mercado de trabalho, pois há um preconceito de que essas pessoas darão prejuízo à empresa devido às suas limitações físicas e/ou intelectuais.    Em vista dos argumentos apresentados, é preciso que a sociedade se conscientize dos direitos da pessoa portadora de deficiência, e que esses direitos sejam garantidos, além da sua valorização enquanto ser humano. O governo deve agir direcionando parte dos impostos arrecadados para a estruturação das cidades, atendendo às necessidades dos deficientes. Além disso, a fiscalização pode ser executada por ONGs relacionadas à essa temática, e pelo setor midiático, visto o poder de denúncia que este possui.