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Enviada em: 02/09/2017

Esparta, cidade-estado da Grécia Antiga, adotava uma postura militarista, portanto, todos os que nasciam tinha que contribuir de certa forma a fim de aumentar o poderio militar, e aqueles que não detinham de nenhuma vantagem, para o Estado, eram descartados e até sacrificados, como os deficientes. No Brasil hodierno, não há uma postura radical tanto quanto empregada em Esparta, porém, os deficientes, seja com dificuldades físicas ou mentais ainda enfrentam muitos obstáculos. Tal situação é agravante, sobretudo, quando se observa a infraestrutura do país: o mercado de trabalho e a falta de discussão sobre esse tema, o que retarda ainda mais sua resolução.          À vista disso, infere-se que a modelação da sociedade dificulta uma maior inclusão dos deficientes físicos. Em verdade, observa-se que é inabitual a presença de estruturas, a exemplo rampas nas calçadas ou plataformas nos transportes públicos, a fito de facilitar a locomoção desses indivíduos e garanti-los mais autonomia. Outra questão importante é em relação ao mercado de trabalho. É fato que muitos desses indivíduos ficam ociosos, e não têm perspectiva de ascensão social, isso porque a sociedade não abre tanto espaço para que possam atuar. Um exemplo que pode ser ampliado para mudar essa verdade é o projeto “Levanta-te e vem para o meio”, que em parceria com a prefeitura de Teresina, dá oportunidade de estudo, e facilita a entrada, de deficientes, no mercado de trabalho.         No que se refere à problemática em questão, se torna passível de discussão também a dificuldades que as pessoas com limitações mentais têm de serem aceitas na sociedade. Isso porque esse tema é pouco discutido, principalmente nas escolas, e as crianças crescem seguindo o mesmo pensamento social, o que agrava ainda mais o problema. Pode-se citar o documentário “Holocausto brasileiro”, que descreveu a desumanidade como eram tratadas essas pessoas com deficiências mentais, uma das maiores provas de que medidas eficazes devem ser realizadas o mais rápido possível.        Compelem, portanto, ações mútuas entre as Secretarias de Infraestrutura, Ministério do Trabalho e da instituição escola, com o intuito de atenuar os impasses citados. Para tal, as Secretarias devem atuar mediante a criação de mais rampas nas calçadas e plataformas nos transportes públicos, com objetivo de dá mais independência para os deficientes. Outrossim, cabe ao Ministério do Trabalho ampliar projetos como o supracitado, com a intenção de capacitar esses indivíduos e ingressá-los no mercado de trabalho, dessa forma, também passaram a beneficiar o país. Por fim, é imprescindível que a escola atue aumentando a frequência de discussões, com os alunos, sobre a importância do respeito para com os deficientes físicos e mentais, para que, assim, a população comece a ter outro posicionamento sobre essa questão, tendo respeito e praticando a cidadania.