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Enviada em: 26/10/2017

O direito a acessibilidade constitui algo imprescindível a todo ser humano, principalmente, para as pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida. Todavia o Brasil está longe de ser um país exemplo nesse quesito, já que, apesar da existência de inúmeras leis que garantem o direito a acessibilidade é perceptível um abismo entre o que elas garantem e a realidade vivenciada pela população.       Embora a Constituição Brasileira garanta a liberdade de locomoção a todos cidadãos do país, a falta de infraestrutura apropriada é visível em muitas cidades brasileiras. A exemplo disso há os obstáculos nas ruas, como a inexistência de rampas de acesso ao cadeirante, calçadas sem piso guia. Sendo assim, atividades simples do cotidiano, como andar na calçada, acabam se tornando desafios para os deficientes.       Além disso, a negligência de bases estruturais adequadas não se restringe somente ao setor público, mas engloba, também, o setor privado, como pode ser citado, a falta de elevadores para cadeirantes nos ônibus. Como se não bastasse, esse grupo também é alvo de um grande preconceito pela sociedade, são visto com incapazes, porem o esporte paraolímpicos é uma prova de sua grande capacidade.       Diante desse cenário, percebe-se que o Brasil precisa evoluir muito para promover acessibilidade a todos. Para isso, é fundamental que o Governo aliado a empresas privadas, realizem melhorias estruturais, como a construção de rampas de acesso, colocação de piso guia, semáforos com som, elevadores nos ônibus. Ademais cabe a escola a aplicação de oficinas de inclusão de deficientes e a implementação de esportes paraolímpicos em sua grade escolar. Outrossim, a família deve promover o constante diálogo para a formação de indivíduos que respeitem as necessidades especiais dos deficientes.