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Enviada em: 24/09/2017

Na contemporaneidade, a consolidação da democracia caracteriza-se por incluir, progressivamente, as minorias no convívio social. De forma especial, no Brasil, as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida encontram no aumento dos recursos de acessibilidade um modo efetivo de integração coletiva. Por essa razão, melhorar a acessibilidade no país é de extrema importância, haja vista que as pessoas necessitadas possuem promissora capacidade de consumo e um desejo de aproveitar mais os espaços públicos.      Nesse sentido, a falta de acessibilidade nas cidades impede que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida usufruam-na por completo. Isso é devido ao fato de que muitos comerciantes e gestores pensam que os indivíduos que necessitam de recursos especiais de acesso somente vivem em suas casas. Esse pensamento, que vitimiza as pessoas, é frequentemente utilizado para justificar a falta de investimentos em rampas para cadeirantes, cardápios em braile ou veículos adaptados às condições físicas dos passageiros.         Concomitantemente, existe a concepção de popular de que o consumo por parte dos que precisam de acessibilidade é baixo. Todavia, o potencial consumidor dessas pessoas é subjugado, uma vez que grande parte delas possui renda e, por conseguinte, são aptas a contribuir com o crescimento econômico onde residem. Nesse contexto, nos últimos anos, o mercado direcionado aos deficientes, entre outras limitações, cresceu progressivamente, apesar da crise no Brasil.     Portanto, é importante que, em função da desestigmatização da população que necessita de acessibilidade, governos estaduais ofereçam subsídios fiscais a empresas que produzam para esse público. Ademais, faz-se necessário que, para uma melhor mobilidade, as prefeituras municipais intensifiquem a adaptação de pontos turísticos e outros mais visitados aos que têm dificuldade em se locomover.