Materiais:
Enviada em: 19/10/2017

É fato que o cidadão brasileiro deve ter o direito de ir e vir livremente. Neste contexto, em contraste com países desenvolvidos, a liberdade brasileira esbarra em problemáticas tangentes à mobilidade e à acessibilidade nos meios citadianos. Logo, observa-se que, em sua maioria, pessoas portadoras de necessidades especiais são marginalizadas na sociedade devido a ineficácia de políticas vigentes e conscientização da população em relação à acessibilidade das minorias.             Não obstante, o Brasil carece de novas maneiras que o torne diferentes âmbitos mais acessíveis, com exemplo, prédios públicos e transporte coletivo. Embora que, atualmente, os recursos que possibilitam uma maior inclusão de indivíduos deficientes esteja em voga, principalmente em países desenvolvidos, devido ao avanço técnico-científico. Percebe-se uma parcela significativa da população brasileira que não apresenta algum tipo de deficiência física, constantemente, ocupa locais reservados para pessoas que apresentam algum tipo de necessidade especial. Dito fora por Kant "O homem é o que a educação faz dele." e, infelizmente, muitos cidadãos não apresentam uma consciência humanizada em relação aos sujeitos portadores de alguma necessidade especial, devido a ausência de uma educação significativa durante seu processo de aprendizagem.        Ademais, outro fator perceptível que dificulta os meios de acesso é a falta de seriedade dos estabelecimentos mediante às leis sancionadas pelo congresso, além da falta de fiscalização por parte governo. Muitos edifícios, vias, espaços públicos e afins no pais dos tupiniquins impossibilitam o ingresso de uma parcela da população a ter uma vida normal devido a falta de transitabilidade, resultando em um privação de liberdade forçada para o cidadão que apresenta alguma deficiência física.       De maneira análoga às rochas sedimentares, a desigualdade supracitada em relação à acessibilidade às pessoas deficientes se consolidou lentamente no Brasil e, agora, romper com velhos paradigmas não é algo tão simplista. Entretanto, propagadas publicitárias e ciclo de palestras no âmbito escolar em relação ao lugar do deficiente físico na sociedade e as respectivas estratégias de inclusão dos mesmos devem ser trabalhadas e estimuladas por parte do governo. Além disso, o governo brasileiro tem como dever intensificar as fiscalizações que visem solucionar problemas relacionados aos obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação, para que, assim, possa possibilitar uma maior acessibilidade a todos àqueles que necessitam.