Enviada em: 22/10/2017

Deficiência, de acordo com a Classificação Internacional de Deficiência, Incapacidades e desvantagens (CIDI), significa falta ou anormalidade na função psicológica, fisiológica ou anatômica. No Brasil, 23,9% da população são deficientes e convivem diariamente com a falta de acesso as atividades comuns pela falta de recursos para isso e mesmo com as leis ainda não há uma efetivação de modo a garantir a inserção de todos.  No cotidiano dos deficientes não há grandes possibilidades de realizarem as mesmas atividades que o restante das pessoas pois muitas vezes os locais são de difícil acesso com a falta de rampas e portas largas para cadeirantes, corrimãos e piso tátil, além disso na própria televisão não se encontra programas com interpretes de libra e poucos livros e aparelhos em braile. Percebe-se com isso a falta de atenção da sociedade com os mecanismos de inserção dos deficientes, nas empresas por exemplo, de acordo com a Tereza Amaral, superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com deficiência, não acreditam na capacidade dos deficientes por puro preconceito, dificultando ainda mais a possibilidade de incorporação deles na sociedade. Existem leis que já estabelecem normas para inserção dos deficientes, com fiscalizadores a respeito das leis sendo cumpridas e com a possibilidade de denúncias de qualquer outra pessoa que observe uma situação contrária. Mesmo com isso, ainda há obstáculos para o acesso as atividades comuns. Assim como afirma Tereza Amaral, a legislação é sim excelente mas não possui efetivação.  Com isso, fica evidente, portanto, a necessidade do Governo providenciar mecanismo de acesso para garantir o bem-estar das pessoas a partir de medidas como piso tátil, traduções em braile, rampas, portas largas. Também é preciso leis com fiscalização mais efetiva e multas elevadas para que as empresas e locais diversos tomem medidas. Tudo isso possibilitará o acesso e independências de todos, igualmente e independente de qualquer incapacidade ou deficiência.