Enviada em: 22/10/2017

A verdadeira deficiência é aquela que prende o ser humano por dentro e não por fora, pois até os incapacitados de andar podem ser livres para voar - Thais Moraes. De acordo com a pensadora contemporânea, temos uma deficiência interna e externa que nos limita de muitas coisas em que, muitas vezes, nos sentimos numa prisão social. Atualmente, muitas pessoas com limitações motoras, cognitivas e físicas se sentem dessa maneira, pois, as inúmeras dificuldades e barreiras desestimulam esses indivíduos a fazerem atividades como: trabalhar, pegar um ônibus e um simples passeio.        Levantamento divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2013, a deficiência visual é a mais representativa que atinge 3,6% dos brasileiros, sendo mais comum em pessoas com mais de 60 anos (11,5%). Diante disso, o grau intenso ou muito intenso da limitação impossibilita 16% dos deficientes visuais de realizarem atividades habituais de seu dia-a-dia.       Além disso, a falta ou a pouca fiscalização das vagas para os deficientes, a precariedade estrutural de algumas empresas e institutos educacionais em abrigar essa parcela da sociedade e a falta de preparo dos profissionais de educação em lidar com esse público são alguns dos muitos fatores que necessitam de atenção e as devidas providências a serem tomadas para minimizar estes problemas sociais.       É necessário, portanto, que criemos mecanismos que reforcem as fiscalizações em pontos específicos como shoppings, ambientes corporativos e estacionamentos privativos, assim como, orientar os cidadãos a respeitarem o espaço destinado aos deficientes. Além disso, governos municipais e estaduais devem trabalhar juntos para desenvolver projetos, palestras visando capacitar os professores para melhor lidar com esse público. Como também, investir em estruturas adequadas para os indivíduos facilitando sua mobilidade garantindo seu bem-estar para que seja menos desgastante sua rotina social.