Enviada em: 31/10/2017

Na Segunda Guerra Mundial o líder nazista,Adolf Hitler,perseguiu centenas de deficientes,colocando-os em ambientes degradantes e míseros.Analogamente ao período caótico,a realidade brasileira propaga um ideário díspar e segregacionista que contribui para a invisibilidade e falta de acessibilidade da camada supracitada.Outrossim,é imprescindível que tal cenário molesto é disseminado pela estagnação do pensamento da população,haja vista que o paradigma retrógrado da incapacidade está relacionado diretamente à parcela que mais sofre no cotidiano nacional.   Em primeira análise,é importante salientar que os direitos essenciais dos deficientes estão sendo sonegados e negligenciados.Partindo desse pressuposto,o filósofo prussiano,Immanuel Kant, declara que todas as pessoas são iguais em termos de dignidade e,dessa forma,merecem direitos iguais e a mesma consideração moral.Contudo,sob tal concepção,é evidente que há uma restrição às garantias básicas e inerentes ao homem o que motiva, assim, a marginalização desse grupo.Nesse ínterim,a falta de representatividade no Senado Federal,o acesso negado ao livre direito de ir e vir e a ausência de projetos que incluam essa classe no corpo social,canaliza o oposto dos dizeres de Kant.Assim sendo,há um distanciamento dos deficientes nas decisões sociais o que propaga a prerrogativa de que todos os seres da pólis não são retratados com equidade.    Em segundo plano,é incontrovertível que as barreiras não são somente arquitetônicas ou sociais,mas também há um impedimento moral.Nesse viés,o sociólogo francês,Pierre Bourdie,contextualiza o conceito de violência simbólica,no qual a violência física age conjuntamente com os preconceitos e as segregações.Dessa forma,a exclusão para com os deficientes não ocorre através do embate corpóreo,como na Segunda Guerra,porém o psicológico e a representação do indivíduo como ser capacitado fica subjugado nos comentários e ações ofensivas das classes populares.Por conseguinte,essas pessoas sentem-se coagidas no mercado de trabalho,tendo em vista a não aceitação em detrimento do atual estado em que se encontram.    Portanto,torna-se imperativo,medidas necessárias para mitigar a problemática.Dessa forma,a junção do MEC,por meio da ação dos três poderes,é essencial para fornecer mecanismos  que destinem maiores verbas públicas para a criação de projetos que atendam esse segmento,tais como a reestruturação de espaços públicos e rodas culturais em lugares acessíveis para a discussão do tema.Logo,a proposta tem a finalidade de incluir esse grupo que é erroneamente categorizado como deficiente,já que são seres conscientes e pensantes.Desse modo, a inclusão dessas pessoas poder-se-á ser vista como desenvolvimento e que a proposta de Hitler fique realmente na História.