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Enviada em: 25/02/2018

É indubitável que o Brasil possui uma grande taxa de indivíduos deficientes e que necessitam de uma atenção especial para garantir acessibilidade onde quer que vá. Entretanto, atualmente há inúmeras lacunas que inviabilizam a mobilidade dessas pessoas, tanto no setor da construção quanto no que diz respeito ao transporte público. Não obstante, a inconsciência de pessoas que utilizam vagas destinadas à deficientes agravam ainda mais essa situação.          Sabe-se que há leis que determinam diretrizes para garantir uma maior promoção da acessibilidade em edifícios públicos e privados. Entretanto, na prática, as construções não possuem nenhum tipo de recurso para que esses deficientes consigam deslocar-se sem nenhum tipo de transtorno. O que se vê é o incumprimento da NBR 9050, norma que auxilia a construção de um espaço acessível, posto que não há fiscalizações efetivas na etapa em que o Projeto Legal da edificação é apresentada à prefeitura e após sua construção.             Ademais, as dificuldades sofridas pelos deficientes que utilizam o transporte público, corrobora a situação precária dos veículos que muitas vezes não possuem adaptações para suprir as carências dos mesmos. Além disso, há inúmeros casos em que há o uso indevido de vagas designadas às pessoas deficientes, explicitando que a população necessita de uma maior conscientização quanto à função dessas vagas.             Em vista dos fatos elencados, há múltiplos fatores que contribuem para a situação da falta de acessibilidade no país. Como solução, são necessárias ações em vários planos, a começar pelo governamental, assegurando uma maior fiscalização das edificações ainda no projeto enviado à prefeitura e após a construção, da manutenção e compra de  transportes públicos acessíveis e ainda, aliado à mídia, a conscientização da população por meio de campanhas publicitárias e maior vigilância com aplicação de multas às pessoas que violarem o direito à vaga de deficientes.