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Enviada em: 18/07/2019
Durante a expansão do território brasileiro, os colonizadores usavam os rios para adentrar na Floresta Amazônica e protege-lá, pois ela era um local estratégico para a defesa da colônia. Analogamente, na contemporaneidade, ela é de suma importância ao país. Contudo, a agropecuária vem desmatando-a, apesar da vasta biodiversidade que ela abriga e de seu potencial como fonte de pesquisa para o desenvolvimento de novos medicamentos, o que evidencia que atitudes devem ser tomadas a fim de preserva-lá. Em um primeira análise, é válido destacar que a agropecuária está destruindo a Amazônia para plantar soja e criar gado. Sendo assim, com o passar dos anos, corre o risco de a floresta deixar de existir. Dessa maneira, o Brasil, que é naturalmente privilegiado com grande quantidade de água potável, enfrentará secas severas, pois são os rios aéreos, gerados pela evapotranspiração da Floresta Amazônica, que garantem o fluxo hídrico no país. Além disso, cabe ressaltar que a Amazônia é o ecossistema com a maior biodiversidade do Planeta Terra. Sendo assim, possui enorme potencial como objeto de estudo que vise desenvolver medicamentos, visto que muitos remédios são produzidos a partir de seres vivos, a exemplo a Penicilina que é produzida com auxilio do fungos. Dessa maneira, ao desmata-lá, a humanidade pode perder a chance de descobrir formas de tratamento para enfermidades que a assola. Faz-se necessário, portanto, que o Ministério da Agricultura, juntamente ao representante de Estado, imponha limites a fronteira agropecuária, por meio de uma proposta de emenda constitucional, para que cesse o desmatamento da floresta e o país não corra risco de seca generalizada. Além disso, o Ministério da Fazenda deve financiar a construção de universidades federais, que contenham cursos voltados à pesquisas, próximas a Amazônia, por meio da cobrança dos impostos atrasados dos grandes empresários, para que usem-a como laboratório para desenvolver vacinas e remédios, em benefício da população.