Materiais:
Enviada em: 06/08/2019

Até o ano de 1960, a Amazônia era uma floresta protegida de toda e qualquer ação humana. Infelizmente, hoje carrega o fardo dos países que ocupa: prevê-se que o desmatamento dessa região seja contínuo, até que ela se esgote completamente. Sua biodiversidade e grandiosidade acarretam benefícios além de sua área, mas estão em decadência junto com a floresta e colocam em risco as sociedades que abrangem. Portanto, a importância de proteger a Floresta Amazônica não diz respeito apenas à floresta propriamente dita, como também ao cidadão que necessita de seus benefícios; por isso, sua preservação é algo de tamanha importância.        É indubitável que a Floresta Amazônica constrói ao seu redor inúmeras possibilidades e, quando colocada em perigo, tensiona toda uma estrutura que depende dela.  De acordo com o governo do estado do Amazonas, a floresta é utilizada para pesca e confecção de medicamentos àqueles que vivem próximos a sua área. Outrossim, é ela quem participa da manutenção do clima e das chuvas na América. Consequentemente, sua destruição ocasiona riscos em pequena e larga escalas, que abrangem desde a perda da fertilidade de porções de terras na região à secas temporárias no Sudeste do Brasil. O efeito surtido nas diversas partes do país são os eventos tristemente recorrentes, que tiram o conforto e o bem-estar das famílias que dependem desses recursos.        Lamentavelmente, o Assessment of the Risk of Amazon Dieback, um documento acerca dos estudos sobre a Floresta Amazônica, prevê que até 2075 95% da floresta tenha sido perdida. Os interesses econômicos do agrobusiness têm avançado para a região, sem visar as consequências de um plantio insalubre. Os métodos incertos de plantação já trouxeram, anteriormente, riscos à região Nordeste, que hoje enfrenta secas cada vez maiores; resultado de fatores naturais externos, porém agravados drasticamentos pelo agronegócio.          Haja vista que os interesses econômicos do agronegócio consomem a vida útil da Floresta Amazônica, é necessário observar o que está sendo colocado em risco, a fim de compreender a importância de sua preservação. Dessarte, é essencial que haja um acordo entre os Ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e da Fazenda; os quais, hoje, divergem de interesse. Para tanto, deve-se subjulgar caso de urgência o estado em que se encontram as previsões para esse bioma, o que levará o caso a ser discutido imediatamente. Deve-se premeditar a existência de transformações no pacto federativo das regiões que englobam esse conjunto de ecossistemas. Sendo assim, abrirão espaço para um plantio mais sadio, que deve visar a rotação de cultura e a máxima preocupação com a preservação do meio ambiente, custeada como um incentivo fiscal pelo Estado.