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Enviada em: 25/08/2019

O processo de colonização do Brasil, no século XVI, foi pautado pelo pressuposto da exploração de especiarias, visando, primordialmente, o enriquecimento da metrópole, de modo a devastar toda a vegetação da Mata Atlântica da costa litorânea do país. Hodiernamente, a incolumidade da Floresta Amazônica é lesada, sendo essa, cenário de intensa ação antrópica para a sustentação do setor primário da economia nacional, haja vista, sua grande biodiversidade e oferta de recursos naturais. Nesse sentido, essa problemática constitui um desafio a ser superado não somente pelo poder público, mas por toda a conjuntura social.             A priori, vale salientar que os padrões de desenvolvimento sustentável são regidos por práticas que primam pela seguridade socioambiental das pessoas. De modo antagônico, as Revoluções Industriais foram responsáveis pela mudança do pensamento humano acerca da produção fabril e exploração da natureza, de modo que a devastação de ambientes naturais e reservas energéticas são fontes de subsistência desse sistema de produção. Similarmente, no contexto social vigente, a prática consumista da sociedade ratifica toda essa conjuntura econômica, uma vez que a procura incentiva à produção. Nesse viés, a humanidade tende a ser prejudicada por suas ações, dado que essa reservas como a Floresta Amazônica interferem nos processos ambientais de todo o continente.        Outrossim, é relevante mencionar que capitalismo financeiro conflui, entre outros aspectos, a emergência de potências econômicas a partir da exploração de bens naturais para o desenvolvimento de tecnologias e serviços. A título de ilustração, o filme “Erin Brockovich: uma mulher de talento” retrata a história de uma mulher que luta pela preservação do espaço natural e por conseguinte, contra os possíveis impactos acarretados pela ação antrópica. Analogamente, organizações populares – Greenpeace, por exemplo - almejam a manutenibilidade daquele que é o bioma mais rico em biodiversidade de ecossistemas, fauna e flora, tendo em vista, que a preservação desse ambiente remete a segurança ambiental das gerações vindouras.        Depreende- se, portanto, que a proteção da Floresta Amazônica é, além de necessária, uma condição para a preexistência da humanidade. Nesse ínterim, cabe ao Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente – órgão responsável pelas políticas ambientais do país – tabule uma lei que onere, fiscalmente, empresas que não cumpram as políticas de preservação da Floresta Amazônica, de modo a capacitar profissionais competentes para a fiscalização e aplicação da lei. Assim, será possível constituir o desenvolvimento de uma sociedade mais sustentável.