Materiais:
Enviada em: 27/09/2019

De acordo com Émile Durkheim a sociedade deve funcionar como um "corpo biológico", o qual, para ser justo e racional, depende das partes que o compõem. Sendo assim, no Brasil, pode-se notar uma falha nesse funcionamento, haja vista que existem dificuldades para proteger a Floresta Amazônica. Com isso, não só fatores como a escassez informacionais, bem como a negligência governamental colaboram para permanência do problema.           Convém ressaltar, a princípio, que a falta de informação é um fator determinante para propagação do problema. Conforme o filósofo grego Aristóteles, na obra "Ética a Nicômaco", as carências acarretam em mazelas sociais. Logo, percebe-se que essa filosofia se encontra presente no núcleo brasileiro, visto que a ausência informacional, acarreta na permanência do problema, pois não conhecer os prejuízos que as queimadas, desmanamentos e etc. podem causar ao país, como, por exemplo, o agravamento do efeito estufa se torna um grande impasse. De fato, é preocupante ainda mais em um país que ainda está em seu desenvolvimento.              Além disso, outra dificuldade é a inobservância estatal. Segundo o filósofo Stuart Mill, no livro "Utilitarismo", a mais honrosa das ocupações é sempre fazer o que é certo. Entretanto, percebe-se na esfera brasileira que o Estado faz o oposto do preconizado pelo utilitarista, uma vez que há escassez na vigilância, como também a insuficiência de leis voltadas para a proteção da Floresta Amazônica. Indubitavelmente, enquanto esse descaso permanecer a degradação da amazônia será cada vez maior.               Portanto, medidas são necessárias para resolução do problema. Então, cabe ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) juntamente com a grande Mídia, desenvolva palestras e campanhas, de modo que seja transmitida em canais televisivos abertos e que permita o acompanhamento em lugares públicos, com o objetivo de sanar quaisquer dúvidas relacionada a temática, pois ações culturais coletivas têm um grande papel transformador para um país. Além de que, é dever do Estado zelar pelo o ecossistema e a biodiversidade da Amazônia, por meio de formulações de novas leis e melhorar na vigilância, com efeito de diminuir as condutas indevidas nas florestas, uma vez que estruturas aptas especializadas terão melhor posicionamento frente aos delitos. Consequentemente, manter o corpo biológico funcionando perfeitamente.