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Enviada em: 17/03/2017

A floresta amazônica, na atualidade, necessita de maior prevenção. Esse bioma exerce influência climática no restante do país e possui uma grande biodiversidade. No entanto, as extrações ilegais de madeira, somadas ao descaso do poder legislativo com as demarcações de terras indígenas, contribuem para as atuais diminuições de sua área. As frágeis fiscalizações do Governo sobre as terras públicas permitem as ações de extrativistas ilegais de madeira na Amazônia. Com isso, a redução dessa flora pode influir na manutenção de outros biomas, como o cerrado, que deveria ser uma região desértica em razão de sua latitude, contudo, as chuvas que recebe da floresta amazônica evitam esse cenário. Ademais, a fauna presente nesse ecossistema também sofre modificações em suas dinâmicas ecológicas. Segundo o Instituto Onça-Pintada, essa espécie necessita estar em fluxo para não ser extinta, assim, o corredor ecológico, do qual a amazônia faz parte, é essencial para essa movimentação, evidenciando, novamente, a importância de preservar esse bioma. Outro fator que motiva a conservação da Amazônia é a sua função de patrimônio cultural para as populações indígenas. Atualmente, as tribos temem perder parte de suas terras, muito ligadas à vivência de sua etnia, em função da "bancada ruralista", existente no Senado, priorizar as atividades agropecuárias, prejudicando, dessa forma, os direitos garantidos pelos índios vide constituição. Exposto, portanto, alguns fatores benéficos da amazônia, a fim de preservá-la, a União deve, em parceria com o exército, intensificar a fiscalização contra as explorações ilegais de madeira, por meio de "missões" semestrais. Enquanto que a FUNAI deve reivindicar os direitos dos indígenas relacionados à posse de suas terras, solicitando apoio da sociedade mediante campanhas publicitárias. Dessa forma, os danos ao bioma amazônico poderão ser amenizados.